Deputada Elisabete Felice propõe ações pelo curso de Medicina em Uruguaiana

A deputada Elisabete Felice integrou nessa quarta-feira, dia 18, a audiência pública da Comissão de Saúde e Meio Ambiente, da Assembleia Legislativa, que discutiu a implantação do curso de medicina, em Uruguaiana, pela Universidade Federal do Pampa (Unipampa). Elisabete Felice acredita que ações determinadas de todos os envolvidos poderá concretizar esta iniciativa que, segundo ela, minimizará as dificuldades de atendimento à saúde na Faixa de Fronteira que abrange 197 municípios, onde vivem 3 milhões de pessoas. A parlamentar observou que se trata de uma região altamente deprimida, onde as distâncias dos centros produtores representam enorme dificuldade. Também abordou a falta de médicos na região e a relação do tema com o programa Mais Médicos, do governo federal.
A deputada Elisabete Felice elogiou a iniciativa do colega Frederico Antunes em propor o debate sobre a instalação da Faculdade de Medicina, em Uruguaiana. A ideia do curso em Uruguaiana surgiu a partir da intenção anunciada pelo governo federal de expandir, por meio de edital, os cursos de medicina em regiões estratégicas no país. Segundo a professora da Unipampa Odete Torres, que coordena grupo de trabalho criado para tratar do tema, existem algumas exigências do Ministério da Educação (MEC) para que as universidades possam vir a ser contempladas pelos novos cursos.
O município, segundo ela, já atenderia a dois desses critérios – o número de leitos e de unidades básicas de saúde –, no entanto está a dever em um terceiro critério, das vagas para residências médicas. Ela informou que foi feita a solicitação do credenciamento das residências médicas no Hospital Santa Casa de Uruguaiana, porém a senha que seria fornecida pela Comissão Nacional de Residência Médica não chegou em tempo hábil para que os dados subsequentes pudessem ser enviados e o processo concluído.
Diante do relato da professora, está sendo proposta nova audiência no MEC, desta vez com a presença de deputados federais e senadores da bancada gaúcha, para que se verifique a possibilidade de que o edital do governo leve em conta esse problema e não exclua Uruguaiana de se habilitar aos novos cursos de medicina.