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Crimes no agronegócio serão pauta de audiência pública
Na segunda-feira, dia 28 de abril de 2025, às 19h, a Câmara Municipal de Uruguaiana promoverá uma audiência pública para debater com a comunidade os crimes que afetam o setor do agronegócio.
O evento, promovido pela Frente Parlamentar de Combate aos Crimes no Agronegócio, tem como objetivo fomentar o debate e a busca por soluções para combater crimes como o abigeato (furto de gado) e furtos de maquinários e insumos agrícolas, além de promover alternativas para o desenvolvimento sustentável do setor no município e região.
Durante a audiência pública, os presentes poderão participar com manifestações. Diversas instituições ligadas ao agronegócio e ao meio rural foram convidadas a participar. O evento será transmitido ao vivo pelos canais oficiais da Câmara no YouTube e no Facebook.
A Frente Parlamentar é composta por todos os vereadores, sob a presidência da proponente, vereadora Stella Luzardo.
Frente Parlamentar de Combate aos Crimes no Agronegócio
Instituída pela Resolução nº 114/2025, a Frente Parlamentar de Combate aos Crimes no Agronegócio tem como objetivo promover ações de repressão ao crime organizado no interior do município, responsáveis por práticas como abigeato, roubo e furto de maquinários e insumos agrícolas.
A criação da Frente Parlamentar surge da necessidade de discutir essa temática em uma cidade fronteiriça, com forte economia baseada no agronegócio e mais de 120 mil habitantes. A finalidade é proporcionar o diálogo entre produtores rurais, forças de segurança e empresários do setor diante do elevado índice de crimes em áreas rurais, onde propriedades vêm sendo alvo de furtos de rebanhos, maquinários e insumos agrícolas.
Tais crimes geram prejuízos locais e regionais, afetando não apenas os produtores rurais e suas famílias, mas também toda a economia do município e do Estado, ambos fortemente dependentes do agronegócio.
Destaca-se que o abigeato, em grande parte, resulta na comercialização irregular de carne bovina e ovina, abatida clandestinamente em propriedades alheias, o que coloca em risco a saúde pública, além de prejudicar as atividades econômicas dos produtores rurais e dos comerciantes de carne.