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Agropecuárias são investigadas por desvio de medicamentos para produção de drogas sintéticas
Grupo é investigado por usar empresas de fachada para desenvolver drogas sintéticas e é alvo de operação da Polícia Civil gaúcha nesta quinta-feira (26). Duas agropecuárias, localizadas em Guaíba e Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre, serviriam como distribuidoras de entorpecentes para usuários e revendedores.
Segundo a investigação, os suspeitos praticariam lavagem de dinheiro associada ao tráfico de cetamina, droga de uso veterinário utilizada na produção de entorpecentes sintéticos, chamados popularmente de “key”.
Segundo a polícia, o grupo criminoso investigado se estruturava com divisão de funções e estratégias elaboradas para dissimular a origem dos recursos ilegais.
Coordenada pela 4ª Delegacia de Investigação do Narcotráfico, a Operação Polaco cumpre 20 mandados de busca e apreensão, 21 ordens de sequestro de veículos e nove mandados de prisão preventiva em 10 cidades gaúchas e uma em Santa Catarina.
A organização criminosa praticava lavagem de dinheiro associada ao tráfico de cetamina, droga de uso veterinário utilizada na produção de entorpecentes sintéticos, chamados popularmente de “key”.
Segundo a polícia, o grupo criminoso investigado se estruturava com divisão de funções e estratégias elaboradas para dissimular a origem dos recursos ilegais.
Os alvos da operação estão nas cidades de Porto Alegre, Viamão, Guaíba, Alvorada, Canoas, Gravataí, Cachoeirinha, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Sapucaia do Sul e Palhoça, na região metropolitana de Florianópolis, em Santa Catarina.
As investigações começaram após a identificação de um comércio supostamente utilizado como fachada para o desvio de cetamina.
A partir dali, a polícia detectou uma rede complexa com operadores financeiros, intermediários, fornecedores, transportadores e entregadores. A organização utilizava “contas de passagem” – contas bancárias em nomes de pessoas sem capacidade econômica – para mascarar transações que, em alguns casos, superaram R$ 500 mil em curtos períodos.
As investigações apontaram que a principal empresa envolvida adquiriu quase a totalidade de lotes específicos de cetamina, em volume muito acima da média nacional, indicando desvio sistemático. A droga era então redirecionada ao tráfico. O esquema ainda contaria com empresas de estética e pet shops usadas para ocultar bens e lucros. Companheiras de líderes da quadrilha também atuavam formalmente como responsáveis por imóveis, veículos e contas.
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◾️Fonte: Guilherme Milman / GZH
⌨️ Editado pela CCN
Tagged agropecuaria, droga sintetica, drogas, policia civil, rio grande do sul