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25 anos da lei “Sou Doador”

A lei dos Transplantes do Deputado Estadual Sanchotene Felice – legislatura 1986 a 1990 e sancionada em 9 de dezembro de 1988 – alavancou a realização de transplantes de órgãos e fez o Rio Grande Sul ser líder nesses procedimentos no Brasil por mais de 20 anos. A avaliação é do Dr. Valter Duro Garcia, coordenador de transplantes da Santa Casa. Ele destacou que a Lei sedimentou excelente momento de doações e transplantes fazendo que o Rio Grande do Sul se mantivesse por duas décadas como estado líder em transplantes no Brasil. A pioneira legislação desencadeou diversas campanhas em que as pessoas se assumiam como doadoras levando em seu documento de identidade a inscrição “Sou Doador”.

No dia 27 de setembro, é o Dia Nacional de Doação de Órgãos serve para incentivar a consciência e importância de ser doador além de alertar para a qualificação do Sistema de Saúde com estrutura adequada para potencializar a realização dos transplantes.

O médico José Carmargo, coordenador dos transplantes de pulmão, da Santa Casa, recorda de sua primeira cirurgia na qual o jovem beneficiado tinha o selo de doador. Camargo, pede, no entanto, maior comprometimento do setor público para que estruture todos os procedimentos que envolvem a doação e que começam pela consciência das pessoas e seus familiares, que precisam dizer que são doadores, das equipes médicas que precisam estar atentas a morte encefálica e a possibilidade de doação e dos exames e manutenção dos órgãos em boas condições para que sejam transplantados. “Todas essas etapas precisam estar em harmonia para que o Rio Grande do Sul volte a realizar transplantes como fazia em décadas passadas”, explicou.

O Estado divide hoje a quinta colocação no Brasil com a Paraíba com 15 transplantes por milhão de habitantes/ano. A liderança nacional é de Santa Catarina com 30, São Paulo, Distrito Federal, Ceará e Espírito Santo. No mundo, Santa Catarina só está atrás do Canadá que é líder mundial com 35 transplantes por milhão de habitantes/ano. Camargo explica que a liderança de Santa Catarina se deve a trabalho integrado e organizado de toda a área médica de saúde.

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